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os meus pecados originais (re)começam a cada segunda-feira.
“Um dia acordei com medo da luz. Fosse o consolo de ver-te & quiçá me houvesse erguido. Nesse dia, o meu mundo parou por algumas horas. A tua imagem, inerte, ocupou todo o meu ver. Eras não mais que uma tortura. Mas qual consolo, qual quê? Ver-te? Ora essa! Nesse dia, só os cobertores me consolaram. Poder-te-ia chamar com todo o meu fôlego, mas mas todas as barreiras entre nós por ti impostas impedir-te-iam de ouvir. Seria não mais que um outro grito do meu querer-te a desvanecer. Podias contar pelos dedos todos os passos que já deste na minha direcção, tendo eu por anos & anos corrido mil mundos para ti todas as manhãs. Mas agora a luz feria-me & tu eras só a cura que nunca chegaria. Todo o frio que me atava à cama era só sintoma da falta dos teus braços.”Kay Worska