em linhas paralelas à vontade. à verdadeira vontade. à inaceitável vontade. porque é paralela. não se atinge. está próxima. proximamente afastada. sempre.
recuperar o prazer do tactear da escrita para a descoberta de outros sentidos ou da tentativa de assim adivinhar o sentido último do último sentido que vamos perder. sentir?
do diabo no corpo do Bellochio ao neon dos sonhos do Coppolla das viagens de Margarita às divinas escadarias de Beatriz dos gritos em vão de Anastasia aos pregos que O seguraram
o Céu e a Terra, umas águas e outras, a terra e os mares, os dias e as noites, os peixes e as aves, os animais e o Homem. juntaram-se sem saber onde e quando podem descansar, onde e como se podem separar, o que são e porque estão.
já não vejo o mundo aqui. já não vejo o mundo daqui. já não há mundo aqui. já não mundo daqui. não mudo daqui? são poucos mundos a partir daqui. partir daqui? mais mundo.
os actos em palavras, as palavras em reflexões, as reflexões em acções, as acções em presenças, as presenças em actos, os actos em palavras, as palavras em reflexões, as reflexões em acções, as acções em presenças, as presenças em actos, os actos em palavras, as palavras em reflexões, as reflexões em acções, as acções em presenças, as presenças em actos, os actos em palavras, as palavras em reflexões, as reflexões em acções, as acções em presenças, as presenças em actos, os actos em palavras
cruz do credo de um caminho religioso cruz em sinal de um sinal da cruz encruzilhado cruz de sem cabeça a toda a cruz em memória das memórias dos cortes dados pelas cruzes que davam vida após a morte matematicamente
manchar a branco o espezinhado deixar pistas às vistas calcar com o olhar sentir o entornar virar o caminho trocar os dedos com os medos e reler o que não escrever
quando o lugar do crime logo lugar do pecado é lugar de jogo logo lugar de partida em sinal de falta de lugar no lugar onde se escolhe ter lugar pode perder-se outro lugar neste lugar sem lugar a lugar