as protecções roubam-nos o tempo, resguardam-nos ao desejo, suprimem o ar e a luz e a terra e o fogo e abandonam-nos sós — sem sabor e sem saber.
1 comentário:
Anónimo
disse...
Protecções para quê? Para não sofrer? E viver?... As protecções roubam-nos o tempo, resguardam-nos ao desejo, suprimem o ar e a luz e a terra e o fogo e abandonam-nos sós — sem sabor e sem saber - , a morrer lentamente (P. Neruda). Como disse Francisco Otaviano, em Ilusões de Vida, Quem passou pela vida em branca nuvem E em plácido repouso adormeceu; Quem não sentiu o frio da desgraça, Quem passou pela vida e não sofreu, Foi espectro de homem - não foi homem, Só passou pela vida - não viveu.
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Protecções para quê?
Para não sofrer?
E viver?...
As protecções roubam-nos o tempo,
resguardam-nos ao desejo,
suprimem o ar e a luz e a terra e o fogo
e abandonam-nos sós — sem sabor e sem saber - ,
a morrer lentamente (P. Neruda).
Como disse Francisco Otaviano, em Ilusões de Vida,
Quem passou pela vida em branca nuvem
E em plácido repouso adormeceu;
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu,
Foi espectro de homem - não foi homem,
Só passou pela vida - não viveu.
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