30.5.08

das frestas fazer festas

depois de aceitar as grandes infelicidades (que são sempre grandes e que continuam lá mesmo que não as aceitemos) temos que procurar as (várias) linhas de fuga que nos permitem esperanças inesperadas mas reais (existem sempre, assim acredito).

29.5.08

enviesamentos

não confundir a folha com a árvore, a árvore com a floresta, a floresta com a vida.

caminhar e respirar. respirar e caminhar. em diagonal, se preciso for...

23.5.08

quarteto da bic

a memória é provocada pelo regresso de pequenos objectos que aproveitamos para nos retomarmos/reafirmarmos... para cada acto, para cada palavra, para cada omissão, para cada viagem, para cada... há, por menos, duas perspectivas e, em certos dias/livros, quatro...

15.5.08

"Anda, vamos ver as montras"



há demasiadas montras feitas de papel e nós bem sabemos que a vida não é só feita de papel...

14.5.08

sair da crosta



aprendi uma palavra feia
Schadenfreude

à qual espero ser alheia

13.5.08

Queima das Fitas [3]



as placas tectónicas quando se deslocam provocam tremores de terra. Coimbra tem uma só sua que acontece por altura de Maio.

9.5.08

in-dissociação


descobri(-me!) que podia escrever a letra de um fado cantado pelo Camané porque o que ele canta e como ele canta tanto está em mim como às vezes não só está como é.

8.5.08

Queima das Fitas [2]


o facto de estarmos em escadarias ou em escalarias depender de uma diagonal assinalada por um outro deixa-nos nas mãos desse mesmo outro.

7.5.08

pé ante pé




só falta saber à porta do quê e/ou de quem deixarei o que já não uso/tenho/preciso/quero.

5.5.08

Queima das Fitas [1]

perante as sinestésicas imagens do dia depois de cada noite destas em Coimbra não me permito falsas moralidades e/ou irados maldizeres mas faz-me pensar na falta de tempo sempre manifestada para a combinação de outras sensações, prazeres e saberes.
e... será que votam? aqui ou lá...

2.5.08

escrever torto em linhas direitas


e porque não construir outro estádio já que não conseguimos manter o que temos? e se taparmos a baixa? afinal, com tanto comércio fechado o melhor é esconder aquilo tudo... e se adiarmos só um pouquinho mais (10 anos?!!!....) o metro? e se fingirmos que não existem determinados equipamentos e agentes culturais?
e se... nos mudarmos?