“Um dia acordei com medo da luz. Fosse o consolo de ver-te & quiçá me houvesse erguido. Nesse dia, o meu mundo parou por algumas horas. A tua imagem, inerte, ocupou todo o meu ver. Eras não mais que uma tortura. Mas qual consolo, qual quê? Ver-te? Ora essa! Nesse dia, só os cobertores me consolaram. Poder-te-ia chamar com todo o meu fôlego, mas mas todas as barreiras entre nós por ti impostas impedir-te-iam de ouvir. Seria não mais que um outro grito do meu querer-te a desvanecer. Podias contar pelos dedos todos os passos que já deste na minha direcção, tendo eu por anos & anos corrido mil mundos para ti todas as manhãs. Mas agora a luz feria-me & tu eras só a cura que nunca chegaria. Todo o frio que me atava à cama era só sintoma da falta dos teus braços.”Kay Worska
18.6.08
o cérebro ainda lá está...
Hoje o dia é de uma jovem de 15 anos, com a qual regateei uma fotografia em vez de um amplexo. Antes de me entregar a "coisa escrita" de hoje que eu comprara, foi correr a tirar fotocópia do texto. Despedi-me dela com um "fizeste-me o dia, hoje". Mesmo que não a tenha compreendido, estou certa que a frase vai entrar numa das folhas pautadas do bloco A5 onde escreve, com verdadeira caneta de verdadeira tinta permanente.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário