29.2.08

aldraba aldrabada





pede-se ao primeiro
a sair que deixe
a porta aberta.

2 comentários:

Anónimo disse...

Ou pelos menos uma janela
De portas e janelas fechadas já estamos fartos
E se for preciso salta-se
Alguma coisa se há-de arranjar

Anónimo disse...

O sugestionamento de "o primeiro a sair...deixar a porta aberta" sempre me pareceu uma ideia contra a autodeterminação individual.

Porém não existe grande saída!!

Porquê que eu hei-de, após uma saída, deixar a porta aberta?

Porque sinto necessidade do conforto da solidariedade do seguidismo da(s) futura(s) saída(s)?
Porque me frusto com a eventual não solidariedade desse mesmo seguidismo?

Posso também pensar que ao sair deixo a "porta fechada"

Mas será que não estou a condicionar comportamentos futuros!.
Será que não encorajo actos só materializados pela alavanca?
Será que demonstro um egoísmo autodeterminativo!.

Também não concordo com "o último a sair que feche a porta". Pois aí a necessidade tribal do seguidismo e pre-determinação ufana do primeiro (a sair) é brutal!

O que me leva a pensar que, se calhar o erro está em "sair"!.

O que está a mais são as portas e as janelas...abertas ou fechadas..., a não existência de portas e janelas, anula o "entrar" ou o "sair" e transforma-o em
"estar" ou "não estar", "passar", podendo "ficar" ou não, "ir" e ou eventualmente "vir".

Tirem-se definitivamente as portas e as janelas, e autodetermine-mo-nos sem constrângimentos!.